Caracterização físico-química e nutricional da farinha da castanha-do-Maranhão (Pachira aquatica Aubl.) proveniente de Crato - CE
DOI:
https://doi.org/10.58951/fstoday.2025.009Palavras-chave:
Munguba, Monguba, Tecnologia de alimentos, Aproveitamento sustentável, Biodiversidade brasileira, Nutrientes, Composição nutricional, Frutos brasileirosResumo
A crescente busca por alimentos funcionais e nutricionalmente ricos tem impulsionado o estudo de espécies nativas brasileiras, como a castanha-do-Maranhão (Pachira aquatica Aubl.). Este trabalho teve como objetivo caracterizar físico-química e nutricionalmente a farinha obtida de castanha-do-Maranhão obtidas no município do Crato - CE. A farinha foi submetida a análises de umidade, pH, acidez, macronutrientes, minerais e valor energético. Os resultados revelaram baixo teor de umidade (0,73%), pH de 6,63 e acidez titulável de 4,65%. A farinha apresentou teores elevados de lipídios (47,14%), carboidratos (32,31%) e proteínas (16,22%), resultando em valor energético de 618,40 kcal/100 g. Além disso, foram encontrados teores significativos de minerais como cálcio (105,87 mg/100 g), fósforo (6,2 mg/100 g) e ferro (2,75 mg/100 g). Os resultados demonstram o potencial da farinha de amêndoa da castanha-do-Maranhão como ingrediente funcional para uso na indústria alimentícia, contribuindo com valor nutricional e energético, além de promover o aproveitamento sustentável de recursos regionais.
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