Perfil epidemiológico dos acidentes por picadas de escorpião na duodécada entre 2011 e 2022 na região sudeste do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.58951/dataset.2023.56Palavras-chave:
Animais, Venenoso, Saúde Pública, Picada de escorpiãoResumo
Acidentes por picadas de escorpião têm um impacto significativo no Brasil, resultando em aumento de hospitalizações e custos com assistência médica, especialmente em regiões com alta população de escorpiões. O presente estudo teve como objetivo realizar uma análise epidemiológica desses acidentes na região Sudeste do Brasil. Trata-se de um estudo epidemiológico, ecológico e de desenho misto. A estratégia metodológica envolveu a análise de boletins epidemiológicos fornecidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) de 2011 a 2022. Os dados revelaram que foram registrados 613.385 casos de picadas acidentais de escorpião. Minas Gerais teve o maior número de casos (50,44%). Homens, indivíduos de pele branca, com idade entre 20 e 59 anos e baixo nível de educação são os mais afetados. As vítimas buscaram atendimento médico dentro de 3 horas após a picada, e 27,34% das picadas ocorreram nos dedos. Cerca de 89,7% dos casos foram classificados como leves, 95,33% foram curados, e 0,78% faleceram em decorrência da doença relatada. Os resultados destacam a necessidade urgente de estratégias direcionadas de prevenção, melhoria no manejo médico e campanhas de conscientização na comunidade para reduzir o impacto das picadas de escorpião na região sudeste do Brasil.
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