Fatores de risco e prevenção do suicídio entre estudantes de medicina: uma revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.58951/dataset.2024.021Palavras-chave:
Fatores de risco, Prevenção do suicídio, Suicídio, Estudantes de medicinaResumo
A formação em medicina impõe uma intensa carga horária e conteúdos complexos, desafiando os estudantes a manterem o equilíbrio entre a saúde física e mental. Transtornos como ansiedade, depressão e esgotamento são frequentes, contribuindo para uma maior prevalência de suicídio entre médicos e acadêmicos. Os fatores de risco para o suicídio frequentemente surgem durante o período estudantil, sendo essencial identificá-los para a criação de estratégias preventivas eficazes. O objetivo deste estudo é avaliar fatores psicossociais e acadêmicos que aumentam o risco de suicídio entre estudantes de medicina. Para isso, foram analisados estudos de coorte, revisões sistemáticas e ensaios clínicos publicados nos últimos 10 anos na base de dados MedLine, utilizando descritores como “fatores de risco”, “prevenção do suicídio” e “estudantes de medicina”. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, quatro estudos foram incluídos na análise. Os resultados indicam que os estudantes de medicina apresentam taxas mais elevadas de pensamentos e atos suicidas em comparação com as taxas gerais da população. Diversas variáveis, como condições de moradia e suporte familiar, influenciam esses fatores. Estudantes com menos apoio familiar tendem a apresentar maior propensão a comportamentos suicidas, agravada por longas jornadas de estudo, altos níveis de estresse e baixa qualidade do sono. A ansiedade e a depressão, prevalentes nesse grupo, são fatores de risco cruciais. Conclui-se que é fundamental identificar precocemente sinais de ansiedade e depressão entre estudantes e abordar abertamente essas questões no ambiente acadêmico para prevenir desfechos trágicos.
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