https://journals.royaldataset.com/fst/issue/feed Food Science Today 2024-03-20T20:49:35+00:00 Editorial Office royaldataset@royaldataset.com Open Journal Systems <p>A <strong>Food Science Today </strong>(ISSN 2965-1190) é uma revista de acesso aberto e fluxo contínuo, cujo foco é fornecer um ambiente dedicado à publicação de pesquisas de alta qualidade e avanços científicos e tecnológicos em áreas correlatas à ciência de alimentos. São aceitos artigos originais e artigos de revisão, em inglês ou português.</p> <p><strong>A submissão de artigos para o Volume 3 está aberta!</strong></p> <p>O <em>Graphical Abstract</em> poderá produzido sem custo para todos os artigos submetidos até <strong>31 de Dezembro de 2024</strong>.</p> https://journals.royaldataset.com/fst/article/view/68 Aplicação de revestimentos comestíveis contendo óleos essenciais em laranja ‘Pêra’ (Citrus sinensis L. Osbeck) 2024-03-20T20:49:35+00:00 Vinicius Nelson Barboza de Souza vininbds97@gmail.com Nathaly Calister Moretto nathymoretto@hotmail.com Igor Gabriel Silva Oliveira igorgabrielso@hotmail.com Caroline Pereira Moura Aranha carolinearanha@ufgd.edu.br Silvia Maria Martelli silviamartelli@ufgd.edu.br <p>A laranja 'Pera' tem importância econômica significativa no Brasil para a produção de suco, necessitando da exploração de tecnologias de prevenção de perdas pós-colheita para melhorar a vida útil e a qualidade geral. Este estudo avaliou coberturas comestíveis à base de pectina contendo óleos essenciais de limão e Mentha arvensis L., visando preservar a qualidade da laranja ‘Pera’. Várias composições de revestimento foram testadas com concentrações de pectina de 0,5% (p/v), 1% (p/v) e 2% (p/v). O sorbitol (20% p/p do polímero) serviu como plastificante, e a emulsão de óleo essencial (0,4% v/v) foi introduzida nas laranjas sem pectina (E), bem como nas concentrações de 0,5% e 1% do polímero. As laranjas passaram por aplicação de revestimento e foram armazenadas por 29 dias a 20 °C e analisadas a cada 4 dias. A avaliação visual utilizou fotos e análise de cores seguindo o sistema CIELAB. O peso dos frutos foi medido em intervalos e a porcentagem de perda de peso foi calculada em relação ao peso inicial. Os resultados indicaram que as amostras com 0,5g de pectina/100g (16,64) e o grupo controle (15,52) exibiram maior variação de cor e alterações visuais mais pronunciadas, enquanto aquelas tratadas com 1 g de pectina/100g de pectina (5,75) demonstraram alterações mínimas em ambas as análises. As perdas de peso foram maiores nos tratamentos E (11,99%), sendo as menores observadas no grupo 0,5 g de pectina/100g (9,26%). Estas descobertas destacam o potencial dos revestimentos à base de polissacarídeos na preservação da qualidade pós-colheita, embora variações no amadurecimento dos frutos sugiram a necessidade de estudos futuros com grupos experimentais maiores.</p> 2024-04-17T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Vinicius Nelson Barboza de Souza, Nathaly Calister Moretto, Igor Gabriel Silva Oliveira, Caroline Pereira Moura Aranha, Silvia Maria Martelli https://journals.royaldataset.com/fst/article/view/66 Uso de kiwi (Actinidia deliciosa), quinoa (Chenopodium quinoa) e casca de melancia (Citrullus lanatus) em uma bebida à base de plantas 2023-12-28T01:46:56+00:00 Luis Eduardo Zúñiga-Moreno lezm.jjlp@gmail.com María José Briones Ramos maria.briones.ramos@uagraria.edu.ec Doris Guilcamaigua-Anchatuña dguilcamaigua@uagraria.edu.ec Edgar Fernando Landines edgar.landinesv@ug.edu.ec <p>A crescente tendência do consumidor em direção a alimentos mais saudáveis desafiou a indústria alimentícia a inovar constantemente e oferecer alternativas que atendam à demanda por produtos atrativos sensorialmente e que proporcionem benefícios à saúde. A quinoa, um pseudocereal sem glúten com alto teor de proteínas, e o kiwi, uma fruta com sabor agradável e alto teor de vitamina C, exemplificam essa mudança. Por outro lado, a melancia, uma fruta amplamente consumida, gera um subproduto rico em fibras em sua casca, muitas vezes descartado e não totalmente aproveitado. Seguindo essa tendência, esta pesquisa visa aproveitar os principais componentes dessas matrizes alimentares em uma bebida à base de plantas. Foram desenvolvidos três tratamentos, variando o conteúdo de kiwi, quinoa e farinha de casca de melancia, mantendo os demais ingredientes constantes. As análises bromatológicas e microbiológicas seguiram as especificações da norma equatoriana NTE INEN 2337:2008 para bebidas de frutas e vegetais. Os teores de proteínas e fibras variaram de 1,72 a 5,28% e de 2,95 a 6,19%, respectivamente. Os parâmetros avaliados apresentaram diferenças estatísticas significativas (p&lt;0,05) entre todos os tratamentos. Os resultados de vitamina C variaram de 3,80 a 4,93 mg/100g, sem diferença estatística significativa. Finalmente, todos os parâmetros microbiológicos atenderam aos requisitos da respectiva norma. Em conclusão, os resultados indicam a viabilidade do uso de ingredientes como quinoa e farinha de casca de melancia para desenvolver bebidas com teor de proteínas e fibras, respectivamente.</p> 2024-01-20T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Luis Eduardo Zúñiga-Moreno, María José Briones Ramos, Doris Guilcamaigua-Anchatuña, Edgar Fernando Landines https://journals.royaldataset.com/fst/article/view/65 Lúpulo no Brasil: Uma cultura promissora em ascensão 2024-01-08T00:19:53+00:00 Aline da Rosa Almeida alinerosaufpr@gmail.com Leilane Costa de Conto leilane.conto@ifsc.edu.br <p>Acreditava-se anteriormente que o cultivo do lúpulo no Brasil não era viável. No entanto, após inúmeras tentativas, um agricultor de São Bento do Sapucaí – SP, obteve a primeira colheita em 2016, utilizando a variedade Cascade de lúpulo. Desde então, a produção de lúpulo se expandiu para diferentes regiões do país, despertando o interesse das cervejarias em incorporar o lúpulo brasileiro em suas bebidas, além de incentivar pesquisas para caracterizar e compreender suas propriedades. Assim, torna-se crucial a realização de um estudo que apresente a situação atual da produção e da pesquisa científica sobre as variedades de lúpulo brasileiro, sendo esse o objetivo principal deste trabalho. Uma revisão integrativa de literatura, com abordagem qualitativa, foi conduzida nas bases de dados eletrônicos SciELO, ScienceDirect e Google Acadêmico entre os meses de fevereiro a outubro de 2023, utilizando os descritores “lúpulo”, “lúpulo brasileiro”, “produção de lúpulo no Brasil”, “brazilian hop” e “hops”. Verificou-se que atualmente o lúpulo é cultivado em 14 estados, destacando-se Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, totalizando 75 mil plantas em todo o país. Quanto às pesquisas, foram identificadas 13 publicações, sendo 12 artigos científicos e 1 livro. Esses estudos discorrem sobre a qualidade e a importância do cultivo do lúpulo no Brasil. Embora acredite-se que seja longo o caminho para alcançar uma produção significativa, capaz de atender à demanda da indústria brasileira de cerveja, os primeiros passos foram dados, conforme evidenciado nos trabalhos publicados com qualidade.</p> 2024-01-07T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Aline da Rosa Almeida Almeida, Leilane Costa de Conto Conto